Páginas

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TEMA LIVRE

Centro de Cultura de Belo Horizonte
Endereço: Rua da Bahia, 1.149, Centro, Belo Horizonte


Solidão nas cidades

A chance do olhar: Silêncio e ruídos da cidade
Coordenadora: Vanessa Viegas



    Belo Horizonte, 29 de junho de 2011


Todas as cidades guardam particularidades, em que seu conjunto, lhes conferem um aspecto único e singular. Um plano urbanístico, uma apropriação inusitada de um espaço, de um monumento, um personagem urbano ou edificações abandonadas possuem a potencialidade de revelar as feições de uma cidade.
A área do hipercentro de Belo Horizonte, congrega o conjunto mais representativo de sua popularidade comportamental, étnica, cultural, etária e económica. Esta área cuja a dinamicacotidiana é caracterizada por fluxos e refluxos, parece ter vida própria. Vida orientada pelo tempo dos semáforos, pelo horário de almoço, pela abertura e fechamento do comercio, pela chuva, pelos dias úteis.
Viver ou frequentar o hipercentro é ao mesmo tempo uma esperiencia colectiva e solidaria. A exposição ''Silêncio e ruídos da cidade'', é mais uma organização do projeto ''Ao alcance do olhar'', desenvolvido pelo centro de Cultura de Belo Horizonte- CCBH desde 2009, apresenta por meio de diferentes linguagens aspectos que ressaltam os vazios e aglomeradores da cidade, singularidades e, também a popularidade de que se constitui essa malha urbana.


Duas caras- Vanessa Viegas





     Belo Horizonte, 29 de Junho de 2011

Mural:

Silêncio

Quando os ruídos estão sem assunto...

                                  Adriana Falcão
                                  Cenário de palavras ao vento 


Transeunte 

Pessoa cujo nome não importa, que passa não importa para onde.

                                   Adriana Falcão
                                   Cenário de palavras ao vento



Comentário Critico

O tema abordado na exposição "A chance do olhar: Silêncio e Ruídos da cidade" foi a solidão nas cidades modernas.

É um fato que ocorre cada vez mais. Com o êxodo rural e enorme aumento de natalidade as cidades aumentaram a sua população, isso de uns 60 anos para cá. Mas, mesmo com tanta gente ao redor, o que mais se nota é a solidão. Como se disse num dos vídeos da apresentação, que as pessoas apesar de fisicamente próximas, mentalmente estão cada vez mais distantes. Gestos como dizer um bom dia, um sorriso, um "com licença", um "desculpe-me", se tornam raros. As pessoas se tornam mais egoístas e se focam apenas no que tem que resolver durante o seu dia, como o trabalho, o estudo, suas metas, e se tornam solitárias, no meio da multidão. Além de tudo, meios como a Internet ajudaram ao mesmo tempo a conectar pessoas distantes, e afastar-se de pessoas próximas. E valores como o individualismo aumentam a sensação de solidão na sociedade. Por tudo isso, aumentou-se os casos de problemas psicológicos nas ultimas décadas, tanto é que a depressão será a segunda doença mais incapacitante do mundo em 2020.

Para essa solidão, o único remédio é uma sociedade mais altruísta, menos individual, e nos mesmos podemos começar com pequenos gestos. A gentileza, a compreensão, sorrisos, tudo isso ajuda a diminuir a imagem fria das cidades, e quem sabe, alegrar um pouco outra pessoa...
 
 

2 comentários:

  1. Parabéns, pessoal! Bom trabalho. Solicito-lhes que postem os números e os nomes no título do blog.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir